terça-feira, 20 de dezembro de 2011

SUGESTÃO DE LEITURA


A BELA BORBOLETA
ZIRALDO

OBSERVAÇÃO:CLICANDO EM CIMA DA IMAGEM VOCÊ ABRIRÁ O PICASA ONDE ENCONTRARÁ A HISTÓRIA COMPLETA.


PEDAGOGIA

Os grandes pensadores da Educação

Tão antigo quanto a Filosofia, o pensamento educacional se desdobra em várias correntes, mas suas raízes estão fincadas na Grécia Antiga

Texto
Gabriel Grossi


Por trás do trabalho de cada professor, em qualquer sala de aula do mundo, estão séculos de reflexões sobre o ofício de educar. Mesmo os profissionais de ensino que não conhecem a obra de Aristóteles (384-322 a.C.), Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) ou Émile Durkheim (1858-1917) trabalham sob a influência desses pensadores, na forma como suas idéias foram incorporadas à prática pedagógica, à organização do sistema escolar, ao conteúdo dos livros didáticos e ao currículo docente.
Antes mesmo de existirem escolas, a educação já era assunto de pensadores. Um dos primeiros foi o grego Sócrates (469-399 a.C.), para quem os jovens deveriam ser ensinados a conhecer o mundo e a si mesmos. Para seu discípulo Platão (427-347 a.C.), o conhecimento só poderia ser alcançado num plano ideal e nem todos estariam preparados para esse esforço. Aristóteles, discípulo de Platão, inverteu as prioridades e defendeu o estudo das coisas reais como um meio de adquirir sabedoria e virtude. O sistema de ensino que ele preconizou era acessível a um número maior de pessoas.
Abaixo estão listadas as 49 personalidades que mudaram o jeito de pensar e fazer educação:
• Alexander S. Neill

• Anísio Teixeira

• Anton Makarenko

• Antonio Gramsci

• Aristóteles

• Auguste Comte

• B. F. Skinner

• Carl Rogers

• Célestin Freinet

• Comênio

• Condorcet

• Donald Winnicott

• Edgar Morin

• Édouard Claparède

• Émile Durkheim

• Emilia Ferreiro

• Erasmo de Roterdã

• Florestan Fernandes

• Friedrich Froebel

• Friedrich Nietzsche

• Guy Brousseau

• Hannah Arendt

• Henri Wallon

• Herbert Spencer

• Howard Gardner

• Jean Piaget

• Jean-Jacques Rousseau

• Johann Friedrich Herbart

• Johann Heinrich Pestalozzi

• John Dewey

• John Locke

• Karl Marx

• Lawrence Stenhouse

• Lev Vygotsky

• Maria Montessori

• Martin Buber

• Martinho Lutero

• Michel de Montaigne

• Michel Foucault

• Mikhail Bakhtin

• Ovide Decroly

• Paulo Freire

• Pierre Bourdieu

• Platão

• Roger Chartier

• Santo Agostinho

• Sócrates

• Tomás de Aquino

• Tzvetan Todorov

terça-feira, 13 de setembro de 2011

                                                                                                                                                                    "Uma ostra que não foi ferida não produz pérola".



As pérolas são feridas curadas, produto da dor, resultado da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou um grão de areia. A parte interna da concha de uma ostra é uma substância lustrosa chamada nácar. Quando um grão de areia penetra, as células do nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas para proteger o corpo indefeso da ostra. Como resultado, uma linda pérola é formada.

- Você já se sentiu ferido por palavras rudes ?

- Já foi acusado de ter dito coisas que não disse?

- Suas idéias já foram rejeitadas?

Então produza uma pérola em seu interior...

Cubra suas mágoas e as rejeições sofridas com camadas e camadas de amor..!



(Rodrigo Pontes)

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

13 atalhos que todo usuário de computador deveria saber...



Usamos o computador diariamente, mas não conhecemos muitos dos atalhos de teclado existentes. Por vezes, a comodidade oferecida pelo clique do mouse faz com que o interesse em aprender outros comandos fique um pouco de lado. Mas, e quando a operação não pode ser feita pelo mouse, como naqueles casos em que a janela (em tela cheia) está completamente travada?
Abaixo, separamos 13 atalhos de teclado que podem ser úteis para aqueles momentos em que você quer mais agilidade, ou o mouse não pode efetuar a tarefa.
Os atalhos
ALT+F4: essa combinação de teclas faz com que uma janela ativa seja fechada pelo encerramento do programa em questão. O atalho pode ser bem útil no caso de o aplicativo estar com problemas para fechar ou se você precisar sair rapidamente dele.
ALT + ENTER: esse atalho alterna entre janelas abertas ou ativa o modo de tela cheia. Ele também pode exibir a caixa de propriedades de determinado elemento. Se você estiver preso em um jogo e ele travar, pode ser uma boa saída para você conseguir sair dessa tela, de forma a tentar resolver o problema (seja para finalizar o programa ou tentar recuperá-lo).
CTRL + F: é o atalho para você inicializar mecanismos de busca. Ao utilizá-lo, normalmente o campo de pesquisa é aberto na tela e o cursor normalmente já é posicionado dentro dele. Ele funciona para vários aplicativos, sendo a grande exceção o Word em português, que utiliza Ctrl + L para a função.
Ele permite economizar tempo, pois você não vai precisar retirar a mão do teclado apenas para localizar um termo no seu texto.
CTRL + S: Serve para salvar um documento. É uma alternativa mais rápida para fazê-lo do que precisar recorrer ao mouse (visto que você normalmente está digitando e com as mãos já no teclado). Assim como no caso anterior, se você quiser salvar algo no Word em português, o atalho é Ctrl + B.
CTRL + N: é o atalho para criar um novo objeto (ou uma nova janela se você estiver navegando na internet). Representa uma forma mais ágil para fazê-lo do que o menu de contexto do Windows.
CTRL + P: ativa a impressão do documento. Como o atalho abre a janela de propriedades da impressora, você também pode checar as alternativas escolhidas (como tamanho do papel, orientação, a troca da impressora encarregada da tarefa etc.).
CTRL + ESC: serve para abrir o Menu Iniciar. Esse atalho pode agilizar na abertura de outro programa (pelo atalho dele no Menu Iniciar) ou para alternar entre a janela ativa para a Área de trabalho.
ALT + TAB: alterna entre janelas ativas no sistema. Duas ótimas maneiras de utilizá-lo são quando você quer voltar a trabalhar com outro documento, ou então, para aquelas ocasiões em que o programa ativo travou e não está permitindo que você o feche ou minimize.


WIN + TAB: ele faz com que todas as janelas ativas sejam “enfileiradas”, para que você possa escolher aquela na qual deseja entrar. Funciona de maneira semelhante ao atalho anterior e também pode ser utilizado tanto para sair de um programa como para retomar o que estava fazendo em outro documento.

CTRL + SHIFT + ESC: todos conhecem o CTRL + ALT + DEL, mas poucos sabem do+  CTRL + SHIFT ESC. Ele serve para abrir o Gerenciador de tarefas do Windows. É ideal para aqueles casos em que você não quer reiniciar o computador ou abrir outras alternativas, mas somente iniciar o Gerenciador do Windows.
F1: é o atalho para abrir documentos de ajuda. Se você não sabe como utilizar uma função ou gostaria de conhecer mais alternativas, abrir o “manual” deixado pelo desenvolvedor sempre pode ser uma boa alternativa.
SHIFT + DEL: esse atalho faz com que um documento seja excluído definitivamente, sem passar pela Lixeira. Se você tem certeza da exclusão do arquivo, ele é uma ótima alternativa visto que vai pular o processo de limpar a Lixeira do sistema logo após utilizar somente a tecla Delete.
WIN + L: Serve para bloquear o computador e representa um ótimo atalho para quando você quer sair da máquina, mas não desligá-la. É uma forma mais rápida de fazê-lo do que recorrer ao Ctrl + Alt + Del e ainda ser necessário escolher a alternativa na lista.
ENTER: o Enter é quase uma tecla-mestra. Ela pode ser utilizada para confirmar ou cancelar uma operação, sendo equivalente a clicar no botão realçado na janela. Também pode ser utilizada para enviar formulários em uma página da internet, abrir um novo parágrafo em um documento, entre outras funções.
Agora, você tem maneiras alternativas de efetuar algumas tarefas, utilizando somente o teclado
Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/atalho/13262-13-atalhos-que-todo-usuario-do-baixaki-deveria-conhecer.htm#ixzz1XnZ820lq

quinta-feira, 16 de junho de 2011

DICAS DE LEITURAS


1-Dez Leis para ser feliz Augusto Cury

2-Vencendo batalhas. Silas Malafaia

3-O poder da língua. Gary Haynes

4-Nós temos filhos! Jaime Kemp

5-O ensino da literatura nas séries iniciais. Maria Helena Zancan Frantz

6-Pais brilhantes professores fascinantes. Augusto Cury



domingo, 12 de junho de 2011

SITES INTERESSANTES


http://arcytech. org/java/ b10blocks/ b10blocks. html
http://recreionline .abril.com. br/home/index. shtml
http://www.primaryg ames.com/ math.htm
http://www.aplusmat h.com/
http://www.canalkid s.com.br/ portal/canal/ index.htm
http://www1. uol.com.br/ ecokids/
http://www.tvcultur a.com.br/ aloescola/ infantis/ chuachuagua/ index.htm
http://pbskids. org/
http://www.fisher- price.com/ fp.aspx?st= 10&e=gamesLanding&mcat=game_infant

game_toddler, game_preschool&site=us
http://pbskids. org/
http://www.teletubb ies.com/
http://www.kneeboun cers.com/ kneebouncers. html
http://www.juliasra inbowcorner. com/html/ funandgames. html
http://www.colegiod ombarreto. com.br/oficina/ 2007/index. htm
http://www.thetoyca stle.com/ english/activiti es.asp
http://www.interact ica.com/
http://senna. globo.com/ senninha/ index.asp
http://pbskids. org/caillou/ games/index. html
http://www.toddleto ons.com/lcaution .html
http://www.tvcultur a.com.br/ aloescola/ infantis/ brincarebom/ jogos.html
http://www.bobthebu ilder.com/ usa/archive. html
http://www.junior. te.pt/servlets/ Jardim?P= Jogos
http://www.monica. com.br
http://www.estadinh o.com.br/ turmadoescaleno. html
http://portalx. globo.com/ PortalX/0, 19125,3049, 00.html
http://pbskids. org/barney/ children/ games/index.
http://pbskids. org/jakers/ games
http://iguinho. ig.com.br/
http://www.cartoonn etwork.com/ tv_shows/ harry
http://www.colegiod ombarreto. com.br/oficina/ 2007/especiais/ crianca/index.
http://www.colegiod ombarreto. com.br/oficina/ 2007/especiais/ panamericano/ pan
http://www.colegiod ombarreto. com.br/oficina/ 2007/especiais/ festajunina/ index
http://www.colegiod ombarreto. com.br/oficina/ 2007/especiais/ pascoa/index.
http://www.colegiod ombarreto. com.br/oficina/ 2007/especiais/ carnaval/ indexcar
http://www.pimperne l.com/sokoban/ game.html
http://www.plasteli na.net/games/ game2.html
http://www.plasteli na.net/games/ game1.html
http://www.colegiod ombarreto. com.br/oficina/ 2007/index. htm
http://www.plasteli na.net/games/ game3.html
http://www.divertin do.com/jogos/ jogos/towershano y.swf
http://www.neave. com/games/ hexxagon/ game.php
http://www.rocketsn ail.com/mancala/ game.htm
http://www.ebaumswo rld.com/frogleap .html
http://oos.moxiecod e.com/examples/ reflex
http://www.neave. com/games/ tictactoe/ game.php
http://www.cercifaf .org.pt/mosaico. edu/ca/jogo1c. html
http://www.supergcb .hpg.ig.com. br/jogos/ jgs.050/jgs. 050.htm

http://www.aulavaga .com.br/jogos/ raciocinio/ Sudoku



terça-feira, 7 de junho de 2011

IDEB


O que é o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica?

• O Ideb foi criado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) em 2007, como parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).

• Ele é calculado com base na taxa de rendimento escolar (aprovação e evasão) e no desempenho dos alunos no SAEB (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica ) e na Prova Brasil.

Quanto maior for a nota da instituição no teste e quanto menos repetências e desistências ela registrar, melhor será a sua classificação, numa escala de zero a dez.

O mecanismo foi muito bem avaliado por especialistas justamente por unir esses fatores.

Sendo assim, se uma escola passar seus alunos de ano sem que eles tenham realmente aprendido, por exemplo, isso ficará claro a partir da análise do desempenho dela no Ideb.

• Para que serve o IDEB?

O índice permite um mapeamento detalhado da educação brasileira, com dados por escolas, municípios e estados, além de identificar quem são os que mais precisam de investimentos e cobrar resultados. A Prova Brasil e o SAEB são aplicados a cada dois anos. A coleta e compilação dos dados demora cerca de um ano. Quando o IDEB foi criado, foram utilizados os dados de 2005, divulgados em 2006. Em 2008, saíram os resultados de 2007. Em 2010, foram divulgados os resultados de 2009.

• Como o IDEB deve ser usado?

Para os pais, o Ideb é uma excelente ferramenta para orientar a escolha de qual escola matricular seus filhos e também para estimulá-los a cobrar, dos governantes e dos diretores das instituições, melhorias. Aos responsáveis pelas escolas, o índice aponta bons exemplos que merecem ser seguidos (colégios que precisam se aperfeiçoar podem pesquisar boas iniciativas em seus vizinhos mais bem colocados no ranking). Além de instrumento de análise, o Ideb é também um sistema de metas. As metas são estipuladas de acordo com o patamar atual de cada instituição, mas todas devem melhorar seus índices. O Ideb ainda ajuda prefeitos e governadores a radiografar quais são as escolas problemáticas e promissoras de sua rede.



• Como o IDEB evoluiu nos últimos tempos?

Os resultados mais recentes apontam a média de 4,6 para as séries iniciais do Ensino Fundamental, 4,0 para as últimas séries do Ensino Fundamental e 3,6 para o Ensino Médio. Em 2005, as médias eram mais baixas: 3,8; 3,5 e 3,4, respectivamente. Em 2007, elas cresceram para 4,2, 3,8 e 3,5. Nos últimos quatro anos, os números cresceram em todas as etapas do ensino. Tanto que, no geral, os objetivos previstos para 2009 foram atingidos antes da hora. Apesar disso, os números ainda são muito inferiores aos dos países desenvolvidos, que apresentam média 6,0. O objetivo é alcançar essa marca até 2021.

• O que é preciso para o IDEB dar certo?

Estados e municípios devem usar os resultados do índice como parâmetro para orientar a melhoraria do ensino em sua rede. Uma análise das instituições campeãs do ranking mostra que medidas simples trazem resultado. O que essas escolas têm de diferente, no geral, é seu empenho em ensinar, ou seja, o compromisso de cada educador com seus alunos. Traduzindo em exemplos: nesses colégios mais bem colocados, a média de permanência do diretor no cargo é de no mínimo três anos, contra a média nacional de doze meses. Outro: neles lê-se pelo menos quatro livros por semestre, enquanto a maior parte das escolas brasileiras não faz exigência de leitura. A porcentagem de professores com curso superior completo também é maior nos endereços mais próximos da excelência (92% contra a média nacional de 68%).



PEQUISA


RECEBI POR EMAIL DE SOLANGE MARIA DE OLIVEIRA SOUZA


SUPERVISORA DA REDE MUNICIPAL DE CUBATÃO-SP


DIRETRIZES CURRICULARES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

r Cu
PARECER CNE/CEB 04/98
 I - RELATÓRIO
Introdução


Educação Básica:
Prioridade nacional ;

*garantia inalienável do exercício da cidadania plena;
Educação Fundamental:

Segunda etapa da Educação Básica ;

*obrigatória a todos e a cada um.
Fim maior da educação :

*pleno desenvolvimento da pessoa;

*seu preparo para o exercício da cidadania ;

*sua qualificação para o trabalho.
*Antecedentes das DCN para o Ensino fundamental.
O art. 9º, inciso IV, da LDB assinala ser incumbência da União:...
“estabelecer, em colaboração com os Estados, Distrito Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, que nortearão os currículos e os seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar a formação básica comum”.

Logo, os currículos e seus conteúdos mínimos (art. 210 da CF/88), propostos pelo MEC (art. 9º da LDB), terão seu norte estabelecido através de diretrizes. Estas terão como foro de deliberação a Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (art. 9º, § 1º, alínea “c” da Lei nº 9.131, de 24 de novembro de 1995).
  I - As escolas deverão estabelecer, como norteadores de suas ações pedagógicas:
defende a flexibilidade na articulação entre União, Distrito Federal, Estados e Municípios como um dos principais mecanismos da nova LDB.
assim flexibilidade e descentralização de ações devem ser sinônimos de responsabilidades compartilhadas em todos os níveis.

definindo ainda um paradigma curricular para o Ensino Fundamental, que integra a Base Nacional Comum, complementada por uma Parte Diversificada (LDB, art. 26), a ser concretizada na proposta pedagógica de cada unidade escolar do País.(LDB,art.23 a 28)

paradigma curricular =forma de organizar princípios Éticos, Políticos e Estéticos que fundamentam a articulação entre Áreas de Conhecimentos e aspectos da Vida Cidadã.

Portanto:

“As propostas pedagógicas e os regimentos das unidades escolares devem, no entanto, observar as Diretrizes Curriculares Nacionais e os demais dispositivos legais.”

Assinala que é necessário que :
“as propostas pedagógicas das escolas reflitam o projeto de sociedade local, regional e nacional, que se deseja, definido por cada equipe docente, em colaboração com os usuários e outros membros da sociedade, que participem dos Conselhos/Escola/Comunidade e Grêmios Estudantis”.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental
São o conjunto de definições doutrinárias sobre princípios, fundamentos e procedimentos na Educação Básica, expressas pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, que orientarão as escolas brasileiras dos sistemas de ensino, na organização, na articulação, no desenvolvimento e na avaliação de suas propostas pedagógicas. 
São as seguintes as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental:
a) os Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum;

b) os Princípios Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do exercício da Criticidade e do respeito à Ordem Democrática;

c) os Princípios Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade, e da Diversidade de Manifestações Artísticas e Culturais.

Pois será através da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum, que a Ética fará parte da vida cidadã dos alunos.

Introduzirão cada aluno na vida em sociedade, que busca a justiça, a igualdade, a equidade e a felicidade para o indivíduo e para todos.

O exercício da Criticidade estimulará a dúvida construtiva, a análise de padrões em que direitos e deveres devam ser considerados, na formulação de julgamentos

Viver na sociedade brasileira é fundamentar as práticas pedagógicas, a partir dos Princípios Estéticos da Sensibilidade, que reconhece nuances e variações no comportamento humano.

Assim como da Criatividade, que estimula a curiosidade, o espírito inventivo, a disciplina para a pesquisa e o registro de experiências e descobertas.

E, também, da Diversidade de Manifestações Artísticas e Culturais, reconhecendo a imensa riqueza da nação brasileira em seus modos próprios de ser, agir e expressar-se.

II- Ao definir suas propostas pedagógicas, as escolas deverão explicitar o reconhecimento da identidade pessoal de alunos, professores e outros profissionais e a identidade de cada unidade escolar e de seus respectivos sistemas de ensino. O reconhecimento de identidades pessoais é uma diretriz para a Educação Nacional, no sentido do reconhecimento das diversidades e peculiaridades básicas relativas ao gênero masculino e feminino, às variedades étnicas, de faixa etária e regionais e às variações sócio/econômicas, culturais e de condições psicológicas e físicas, presentes nos alunos de nosso país.

A diretriz nacional deve reconhecer essas identidades e suas conseqüências na vida escolar, garantidos os direitos e deveres prescritos legalmente.

Este sentido, as propostas pedagógicas e os regimentos escolares devem acolher, com autonomia e senso de justiça, o princípio da identidade pessoal e coletiva de professores, alunos e outros profissionais da escola, como definidor de formas de consciência democrática.
III - As escolas deverão reconhecer que as aprendizagens são constituídas na interação entre os processos de conhecimento, linguagem e afetivos, como conseqüência das relações entre as distintas identidades dos vários participantes do contexto escolarizado, através de ações inter e intra-subjetivas; as diversas experiências de vida dos alunos, professores e demais participantes do ambiente escolar, expressas através de múltiplas formas de diálogo, devem contribuir para a constituição de identidades afirmativas, persistentes e capazes de protagonizar ações solidárias e autônomas de constituição de conhecimentos e valores indispensáveis à vida cidadã
Conceitos :
a) Currículo: *currículo formal (planos e propostas pedagógicas) ;

*currículo em ação (aquilo que efetivamente acontece nas salas de aula e nas escolas) ;

*currículo oculto (o não dito, aquilo que tanto alunos, quanto professores trazem, carregado de sentidos próprios criando as formas de relacionamento, poder e convivência nas salas de aula).

*refere-se ao conjunto de conteúdos mínimos das Áreas de Conhecimento articulados aos aspectos da Vida Cidadã de acordo com o art. 26.;

*deve preponderar substancialmente sobre a dimensão diversificada,face às finalidades da Educação Fundamental.

b) Base Nacional Comum:
C ) Parte diversificada:

*refere-se ao conjunto de conteúdos mínimos das Áreas de Conhecimento articulados aos aspectos da Vida Cidadã de acordo com o art. 26.;

*deve preponderar substancialmente sobre a dimensão diversificada,face às finalidades da Educação Fundamental.

envolve os conteúdos complementares, escolhidos por cada sistema de ensino e estabelecimentos escolares, integrados à Base Nacional Comum, de acordo com as características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela, refletindo-se, portanto, na Proposta Pedagógica de cada Escola, conforme o art. 26.

d) Conteúdos Mínimos das Áreas de Conhecimento: refere-se às noções e conceitos essenciais sobre fenômenos, processos, sistemas e operações, que contribuem para a constituição de saberes, conhecimentos, valores e práticas sociais indispensáveis ao exercício de uma vida de cidadania plena.

IV- Em todas as escolas, deverá ser garantida a igualdade de acesso dos alunos a uma Base Nacional Comum, de maneira a legitimar a unidade e a qualidade da ação pedagógica na diversidade nacional.A Base Comum Nacional e sua Parte Diversificada deverão integrar-se em torno do paradigma curricular, que visa estabelecer a relação entre a Educação Fundamental e:
a) a Vida Cidadã, através da articulação entre vários dos seus aspectos como: 1. a Saúde;

2. a Sexualidade;

3. a Vida Familiar e Social;

4. o Meio Ambiente;

5. o Trabalho;

6. a Ciência e a Tecnologia;

7. a Cultura;

8. as Linguagens;

b) as Áreas de Conhecimento de:
1. Língua Portuguesa;

2. Língua Materna (para populações indígenas e migrantes);

3. Matemática;

4. Ciências;

5. Geografia;

6. História;

7. Língua Estrangeira;

8. Educação Artística;

9. Educação Física;

10. Educação Religiosa (na forma do art. 33 da LDB).

A Educação Religiosa, nos termos da Lei, é uma disciplina obrigatória de matrícula facultativa no sistema público (art. 33 da LDB). 

 Considerando que as finalidades e objetivos dos níveis e modalidades de educação e de ensino da Educação Básica são, segundo o Art. 22 da LDB:

*desenvolver o educando;
*assegurar-lhe a formação comum indispensável ao exercício da cidadania;
*fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.

E, considerando, ainda, que o Ensino Fundamental, ( art. 32), visa à formação básica do cidadão mediante:
- o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
- a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade, desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, do fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância, situados no horizonte da igualdade, mais se justifica o paradigma curricular apresentado para as Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental.

A instituição de uma Base Nacional Comum com uma Parte Diversificada, a partir da LDB, supõe um novo paradigma curricular que articule a Educação Fundamental com a Vida Cidadã.

Assim as escolas com suas propostas pedagógicas, estarão contribuindo para um projeto de nação, em que aspectos da Vida Cidadã, expressando as questões relacionadas com a Saúde, a Sexualidade, a Vida Familiar e Social, o Meio Ambiente, o Trabalho, a Ciência e a Tecnologia, a Cultura e as Linguagens, se articulem com os conteúdos mínimos das Áreas de Conhecimento.

Ed.Infantil e Ed.Especial nas DCN

Respeitadas as características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da população servida pelas escolas, todos os alunos terão direito de acesso aos mesmos conteúdos de aprendizagem, a partir de paradigma curricular apresentado dentro de contextos educacionais diversos e específicos.

Esta é uma das diretrizes fundamentais da Educação Nacional. 
Três observações são especialmente importantes:
a)as propostas curriculares dos sistemas e das escolas devem articular fundamentos teóricos que embasem a relação entre conhecimentos e valores voltados para uma vida cidadã, em que, como prescrito pela LDB, o ensino fundamental esteja voltado para o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade, desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância.

b) as propostas curriculares das escolas e dos sistemas, e das propostas pedagógicas das escolas, devem integrar bases teóricas que favoreçam a organização dos conteúdos do paradigma curricular da Base Nacional Comum e sua Parte Diversificada: Tudo, visando ser conseqüente no planejamento, desenvolvimento e avaliação das práticas pedagógicas


c) a cautela em não adotar apenas uma visão teórico-metodológica como a única resposta para todas as questões pedagógicas. Os professores precisam de um aprofundamento continuado e de uma atualização constante em relação às diferentes orientações originárias da Psicologia, Antropologia, Sociologia, Psico e Sócio-Linguística e outras Ciências Humanas, Sociais e Exatas para evitar os modismos educacionais, suas frustrações e resultados falaciosos.
 
V – As escolas deverão explicitar, em suas propostas curriculares, processos de ensino voltados para as relações com sua comunidade local, regional e planetária, visando à interação entre a Educação Fundamental e a Vida Cidadã; os alunos, ao aprender os conhecimentos e valores da Base Nacional Comum e da Parte Diversificada, estarão também constituindo suas identidades como cidadãos em processo, capazes de ser protagonistas de ações responsáveis, solidárias e autônomas em relação a si próprios, às suas famílias e às comunidades.
Esta diretriz prevê a responsabilidade dos sistemas educacionais e das unidades escolares em relação a uma necessária atualização de conhecimentos e valores, dentro de uma perspectiva crítica, responsável e contextualizada. Esta diretriz está em consonância especialmente com o Art. 27 da LDB.

Desta forma, através de possíveis projetos educacionais regionais dos sistemas de ensino, através de cada unidade escolar, transformam-se as Diretrizes Curriculares Nacionais em currículos específicos e propostas pedagógicas das escolas.

VI - As escolas utilizarão a Parte Diversificada de suas propostas curriculares, para enriquecer e complementar a Base Nacional Comum, propiciando, de maneira específica, a introdução de projetos e atividades do interesse de suas comunidades (arts. 12 e 13 da LDB) .
Inovação introduzida pela LDB refere-se ao uso de uma Parte Diversificada a ser utilizada pelas escolas no desenvolvimento de atividades e projetos, que as interessem especificamente.

VII - As Escolas devem, através de suas propostas pedagógicas e de seus regimentos, em clima de cooperação, proporcionar condições de funcionamento das estratégias educacionais, do espaço físico, do horário e do calendário escolar, que possibilitem a adoção, a execução, a avaliação e o aperfeiçoamento das demais Diretrizes, conforme o exposto na LDB arts 12 a 14.

Para que todas as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental sejam realizadas com êxito, são indispensáveis o espírito de equipe e as condições básicas para planejar os usos de espaço e tempo escolar. assim, desde a discussão e as ações correlatas sobre interdisciplinaridade e transdisciplinaridade, decisões sobre sistema seriado ou por ciclos, interação entre diferentes segmentos no exercício da Base Nacional Comum e Parte Diversificada, até a relação com o bairro, a comunidade, o estado, o país, a nação e outros países, serão objeto de um planejamento e de uma avaliação constantes da Escola e de sua proposta pedagógica.

                         MEC/BRASÍLIA 1998

 

sexta-feira, 3 de junho de 2011



Agorafobia


Agorafobia é o medo de ruas amplas e espaços abertos, medo de ficar em lugares de onde seria difícil sair ou pedir ajuda.

Os lugares relacionados a agorafobia são lugares públicos, multidões, ou qualquer lugar distante da própria casa. O grau desse transtorno é medido pelo nível de dependência que o paciente tem, como: conseguir andar sozinho pela rua, andar no quarteirão, ir até a portaria, ir ao supermercado. Alguns pacientes descrevem sentir o medo de se manifestar o ataque ou exibir ansiedade na presença de outras pessoas, de desmaiar, ou ser visto num estado descontrolado sendo extremamente encarado como algo humilhante e embaraçante.
O início da manifestação da agorafobia é gradual e a piora ocorre pela persistência das crises de pânico. Na maioria dos casos a doença inicia-se geralmente após uma grande tensão proveniente de uma separação ou doença física que leva a piora do estado do paciente, tornando-se extremamente dependente.

Grande parte dos pacientes são constituídos por mulheres recém casadas com idade entre 25 e 36 anos, relacionando que muitas dessas jovens saem de um círculo familiar amplo para o isolamento do dia a dia como vivem grande parte das recém casadas. A dependência do marido nesse caso, é muito maior, e quando essa dependência fracassa, alguns pacientes passam a manifestar sintomas fóbicos.

A doença é manifestada por vômitos, sudorese abundante, perda do controle urinário ou instestinal, sintomas depressivos, síncope (desmaio).

O tratamento para agorafóbicos a base de remédios não costuma ser muito eficiente. A agorafobia costuma regredir na medida em que o paciente não tem mais crises de pânico, podendo levar anos. A melhor forma de tratamento é pela psicoterapia, onde avalia os níveis de ansiedade em intervalos regulares, com elaboração de situações do cotidiano como dirigir, caminhar, ir ao supermercado. Porém, para ser tratado é necessário que o paciente busque por ajuda psicológica, o que muitas vezes é um processo difícil e característico do agorafóbico.
Psicóloga Regina Deichmann Ferrarezzo


CRP: 06/72676


Aconselhamento e Orientação Psicológica Online





Psicóloga Regina: depressao infantil

Psicóloga Regina: depressao infantil

EDUCAR - Rubem Alves

sexta-feira, 27 de maio de 2011

PORTIFÓLIO

DICAS PARA MONTAR UM PORTIFÓLIO
Como desenvolver um Portifólio
Montando portfólios reflexivos
* Por que eu quero montar um portfólio?
1. Uso pessoal;

2. Uso profissional;

3. Para pesquisar minha prática.

Dicas para montar um bom PORTFÓLIO:
* Seja organizado;

* Crie sua marca = identidade artística (autonomia);

* Seja criativo;

* Registre e reflita sobre suas ações(olhando no seu portfólio pergunte-se sobre sua prática e métodos)

Montagem
1ª página: identidade artística;

2ª página: trajetória pessoal;

3ª página; dados da escola;

4ª página em diante: identifique as classes, séries nas quais você leciona, especifique se o portfólio será de uma ou mais turmas.
Incluindo itens no Portifólio
* Registros escritos do professor e alunos;

* Fotografias das atividades e projetos (momentos mais significativos);

* Desenhos;

* Depoimentos dos colegas;

* Depoimentos dos gestores.

 
Registro
" O registro da reflexão sobre a prática constitui-se como instrumento indispensável à construção desse sujeito criador, desejante e autor do seu próprio sonho”. (MADALENA FREIRE)

 
"... registro é história, memória individual e coletiva eternizadas na palavra grafada." (ibidem)


Alfabetização e Cia.: PROJETO: "BRINCAR É PRECISO"

Alfabetização e Cia.: PROJETO: "BRINCAR É PRECISO": "Projeto 'Brincar é preciso' Objetivos: • Resgatar o hábito de brincar nas crianças; • Socialização; • Conhecer diversos tipos de brincadei..."

Alfabetização e Cia.: PROJETO PARA EDUCAÇÃO INFANTIL - SAPOS

Alfabetização e Cia.: PROJETO PARA EDUCAÇÃO INFANTIL - SAPOS: "PROJETO: O PULO DO SAPO Faixa etária: 4 anos Objeto social do conhecimento: Língua Portuguesa e Ciências Objetivo do projeto: pro..."

sábado, 9 de abril de 2011

26 DE SETEMBRO - DIA NACIONAL DOS SURDOS: AVANÇOS E DESAFIOS

No dia 26 de setembro é comemorado, pela comunidade formada por pessoas surdas do Brasil, o Dia Nacional do Surdo. A data se deve a inauguração da primeira escola para surdos no país, neste dia no ano de 1857, com o nome de Instituto Nacional de Surdos Mudos do Rio de Janeiro, hoje INES – Instituto Nacional de Educação de Surdos.




Atualmente, a data especial serve para comemoração das vitórias deste segmento social, que nos últimos 15 anos foram muitas. Destaco como a principal, o reconhecimento legal da Língua Brasileira de Sinais – Libras, por meio da Lei n°10.436, de 24 de abril de 2002 e de sua regulamentação pelo Decreto n° 5.626, de 22 de dezembro de 2005, ratificando a diferenciação lingüística desta comunidade e em razão disto, direitos específicos, como por exemplo, o atendimento por meio de profissionais que dominam tal língua, a criação do curso de graduação de Letras-Libras e a aplicação de exames nacionais de proficiência em instrução e interpretação/tradução, para certificação e reconhecimento profissional dos que já dominavam o uso da língua de sinais.
A proposta de inclusão de pessoas surdas na rede regular de ensino hoje se dá com o acompanhamento de profissionais tradutores-intérpretes de Libras. Mesmo que haja posicionamentos contrários, os quais endosso – entendo que a educação básica das pessoas surdas deve se ocorrer num espaço próprio e não integrativo com pessoas ouvintes – a possibilidade do ajuda técnica destes profissionais é uma Política Pública no sentido de reconhecer a existência de uma diferenciação lingüística. É a garantia do direito a educação a partir de uma realidade diferenciada existente, e desta forma, reconhecida.
Outro destaque é a inclusão destas pessoas no mercado de trabalho, por meio da Lei n° 8.213/91 que garante uma porcentagem de vagas em empresas com determinado números de funcionários para pessoas com deficiência. As pessoas surdas são as preferidas pelas empresas que necessitam cumprir esta legislação. Além de significar a não penalização com multas por descumprimento, tais empresas entendem que incluir nos seus quadros de funcionários pessoas surdas é mais fácil do que pessoas de outras categorias de deficiência, como os físicos, sobretudo cadeirantes. Na verdade, a inclusão destas pessoas surdas faz com que a rotina das empresas se altere somente linguisticamente. É um profissional que utiliza de outra língua para se comunicar. Nada que um curso de capacitação de funcionários – isto para uma empresa que entende o real sentido de responsabilidade social – não resolva. Se a contratação fosse de um deficiente físico, por exemplo, cadeirante, seriam necessárias adaptações, sobretudo, de caráter arquitetônico, o que demanda toda uma articulação que envolve custos elevados. Esta é uma questão que precisa ser mais bem discutida, para que todo o segmento da pessoa com deficiência seja beneficiado, de forma isonômica.


Para os concursos públicos, a comunidade surda foi contemplada recentemente por uma resolução do CONADE – Conselho Nacional de Direitos das Pessoas com Deficiência, a de n° 1, que traça normas de acessibilidade comunicativa para a realização de concursos públicos, como aplicação das provas por meio de equipamento midiático com o conteúdo interpretado em Libras. Um avanço que fará enorme diferença para o nível de aprovações em concursos públicos por pessoas surdas. Se você tiver interesse em ler a resolução, acesse: http://edmarciuscarvalho.blogspot.com/2010/08/pessoas-surdas-conade-edita.html
Todas essas ações, na realidade, visam garantir a autonomia produtiva para essas pessoas surdas, na perspectiva de que não vivam com a quantia até então recebida pela concessão do beneficio socioassistencial BPC – Beneficio de Prestação Continuada, operacionalizado pela Previdência Social. Este mesmo, recentemente passou por alterações significativas, que podem beneficiar pessoas surdas que já tiveram a solicitação indeferida. A partir de agora, a análise para a concessão do BPC passa a ser médica e socioassistencial, pois os candidatos a perceberem tal benefício precisam passar por perícia médica e também por Assistente Social. Outro significativo avanço, já que o mercado de trabalho, mesmo com todas essas possibilidades, é muito competitivo.


Na área da saúde, o decreto regulamentar da Lei de Libras garante em seu artigo 25 o atendimento por profissionais da saúde que utilizam da língua de sinais. O Ministério da Saúde, em relação às pessoas surdas vem desenvolvendo um trabalho de caráter preventivo e de diagnóstico após o nascimento. A Política Nacional de Atenção à Saúde Auditiva, instituída pela Portaria n° 2703/GM, de 28 de dezembro de 2004, garante o atendimento integral, com ações de atenção básica (prevenção e identificação precoce de problemas auditivos) e de média e alta complexidade (triagem, diagnóstico, tratamento clinico e reabilitação com fornecimento de aparelhos auditivos e terapia fonoaudiológica).


Mesmo que haja críticas sobre um possível etnocentrismo clínico na política da saúde, o Brasil é referência nas ações de diagnóstico e reabilitação auditiva. É necessário o envolvimento político dos atores sociais para que sejam também desenvolvidas ações na área da saúde para pessoas surdas que não desejam a realização de procedimentos clínicos visando à recuperação da audição. Ações de adaptação de materiais de orientação sobre direitos e atenções da área da saúde, em Língua Brasileira de Sinais, são necessárias. A disponibilização de orientações em Libras, sobretudo de direitos sexuais que garantam a prática sexual sadia das pessoas surdas é essencial, considerando o alto índice de pessoas surdas diagnosticadas como portadoras de doenças sexualmente transmissíveis, por exemplo, o que ocorre por falta de conhecimento, já que as orientações passadas para a população não são adaptadas em Libras.



Se avanços ocorreram, as pessoas surdas ainda encontram alguns desafios. Encará-los e posicionar favoráveis em relação a estes, irá garantir-lhes novos direitos de inclusão social e bem estar social. Dentre vários, destaco:
a) a necessidade de apoiar o reconhecimento profissional do tradutor-intérprete de Libras e o fortalecimento da categoria profissional:

É necessário que a profissão de tradutor-intérprete de Libras seja reconhecida, direitos trabalhistas garantidos, como carga horária semanal específica, base salarial, condições de trabalho, adicionais específicos, dentre outros. A categoria destes profissionais reconhecida e valorizada garantirá melhores serviços prestados para as pessoas surdas. O uso da Língua Brasileira de Sinais será mais bem disseminado e de forma técnica. O fim de auxílios assistencialistas acontecerá e as pessoas surdas serão, de forma plena, atendidas quanto aos direitos de comunicação e expressão especifica, de forma técnica.


b) maior envolvimento com as discussões da agenda política de inclusão das pessoas com deficiência.

 
A atuação conjunta para a conquista de direitos de todo um segmento produz melhor efeitos do que a realização de ações separadas. O segmento da pessoa com deficiência possui inúmeras especificidades, entretanto, é necessário que as pessoas surdas atuem coadunando com os interesses de toda essa coletividade, porque, quando da luta de direitos específicos, todo um segmento atuará para que a especificidade de determinada categoria seja reconhecida. A maior prova disto é a aprovação da Resolução n° 1 do CONADE acima citada que regulamenta benefícios específicos para a comunidade surda. A atuação em conjunto produz melhores efeitos do que atuação a parte.


c) conhecer os espaços públicos de controle social e participar ativamente destes.

É preciso que as pessoas surdas se envolvam nas questões que precisam ser discutidas. Políticas Públicas precisam ser enfrentadas pela sociedade a partir de espaços de controle social existentes, como os Conselhos Municipais, Estaduais e Nacionais. É necessário que as pessoas surdas sejam atuantes ativos dos Conselhos de Pessoas com Deficiência de todas as instâncias, assim como de outros. É necessária atuação, enquanto cidadãos, de pessoas surdas em Conselhos de debatam temáticas como educação, trabalho e geração de renda, saúde, organização urbana, dentre outros.



d) lutar favoravelmente por uma política educacional que garanta na prática a existência de escolas especiais para pessoas surdas na educação básica, porém não com caráter complementar / contraturno.

Escolas especiais são espaços próprios para que pessoas surdas possam adquirir sua língua maternal: Libras. É necessária a análise do papel da escola: educar ou socializar. A inclusão de pessoas surda na escola precisa, a meu ver, reconhecer de fato a diferenciação lingüística. Não há como se formar uma identidade onde a língua materna não é a referencial. As escolas especiais para surdos ou classes específicas para surdos têm a sua importância na historia da educação de pessoas surdas, com seus efeitos, positivos.



É necessário que as pessoas surdas ou seus responsáveis possam optar qual modelo de educação desejam ter ou dar aos seus filhos surdos: educação especial em escolas especiais para surdos ou inserção na rede regular de ensino, onde esse aluno surdo será educado na Língua Portuguesa, e em razão disto, ser penalizado por atendimento em contra-turno, uma vez que o turno normal não atendeu as necessidades educacionais do aluno surdo, apenas lhe serviu para socializar.


e) defender o cumprimento da Norma da ABNT 15290 de 2005 que garante a acessibilidade comunicativa na televisão.


É necessária a luta para o cumprimento desta regulamentação. A acessibilidade comunicativa nos programas de televisão, além do uso de closed caption, deve acontecer com o uso de interpretação em Língua Brasileira de Sinais de todos os programas. Isso produzirá na sociedade o interesse pela língua, pela comunidade surda, com efeitos positivos para a popularização desse segundo idioma brasileiro e para a concessão de outros direitos para as pessoas surdas.

f) fortalecimento das associações de surdos como entidades representativas para a garantia de direitos das pessoas surdas, sobretudo, judicialmente.
As associações de pessoas surdas podem, dependendo de seus estatutos, representarem as pessoas surdas em questões judiciais. Todos estes direitos, quando não conseguidos amigavelmente, por meio do diálogo e de procedimentos administrativos, precisam ser garantidos judicialmente. Ações coletivas é o caminho para isto. As associações de pessoas surdas, juridicamente assessoradas, podem atuar no pólo ativo destas ações, que produzirão efeitos judiciais a favor das pessoas surdas. Assim, é necessário que as associações de surdos possuam também outro caráter, não apenas de conhecimento da língua dos surdos, de discussões internas, atividades esportivas, dentre outras, todas importantes, entretanto, é necessário avançar.


NOVAES, Edmarcius Carvalho. "26 DE SETEMBRO - DIA NACIONAL DOS SURDOS: Avanços e Desafios". Disponível em http://www.edmarciuscarvalho.blogspot.com/ em 26 de setembro de 2010.






sábado, 2 de abril de 2011

Aprenda como fazer uma resenha acadêmica (Crítica, temática ou descritiva)

Aprenda como fazer uma resenha acadêmica (Crítica, temática ou descritiva)



Recentemente precisei procurar uma forma didática de mostrar como fazer uma resenha, e encontrei esse texto que considerei muito útil. Tão útil que estou postando aqui para que vocês também possam usufruir.
Como um gênero textual, uma resenha nada mais é do que um texto em forma de síntese que expressa a opinião do autor sobre um determinado fato cultural, que pode ser um livro, um filme, peças teatrais, exposições, shows etc.

O objetivo da resenha é guiar o leitor pelo emaranhado da produção cultural que cresce a cada dia e que tende a confundir até os mais familiarizados com todo esse conteúdo.

Como uma síntese, a resenha deve ir direto ao ponto, mesclando momentos de pura descrição com momentos de crítica direta. O resenhista que conseguir equilibrar perfeitamente esses dois pontos terá escrito a resenha ideal.

No entanto, sendo um gênero necessariamente breve, é perigoso recorrermos ao erro de sermos superficiais demais. Nosso texto precisa mostrar ao leitor as principais características do fato cultural, sejam elas boas ou ruins, mas sem esquecer de argumentar em determinados pontos e nunca usar expressões como “Eu gostei” ou “Eu não gostei”.

Tipos de Resenha


Até agora eu falei sobre as resenhas de uma forma geral e livre e esses dados são suficientes para você já esboçar alguns parágrafos.

Contudo, as resenhas apresentam algumas divisões que vale destacar. A mais conhecida delas é a resenha acadêmica, que apresenta moldes bastante rígidos, responsáveis pela padronização dos textos científicos. Ela, por sua vez, também se subdivide em resenha crítica, resenha descritiva e resenha temática.


Na resenha acadêmica crítica, os oito passos a seguir formam um guia ideal para uma produção completa:

Identifique a obra: coloque os dados bibliográficos essenciais do livro ou artigo que você vai resenhar;

Apresente a obra: situe o leitor descrevendo em poucas linhas todo o conteúdo do texto a ser resenhado;

Descreva a estrutura: fale sobre a divisão em capítulos, em seções, sobre o foco narrativo ou até, de forma sutil, o número de páginas do texto completo;

Descreva o conteúdo: Aqui sim, utilize de 3 a 5 parágrafos para resumir claramente o texto resenhado;

Analise de forma crítica: Nessa parte, e apenas nessa parte, você vai dar sua opinião. Argumente baseando-se em teorias de outros autores, fazendo comparações ou até mesmo utilizando-se de explicações que foram dadas em aula. É difícil encontrarmos resenhas que utilizam mais de 3 parágrafos para isso, porém não há um limite estabelecido. Dê asas ao seu senso crítico.

Recomende a obra: Você já leu, já resumiu e já deu sua opinião, agora é hora de analisar para quem o texto realmente é útil (se for útil para alguém). Utilize elementos sociais ou pedagógicos, baseie-se na idade, na escolaridade, na renda etc.

Identifique o autor: Cuidado! Aqui você fala quem é o autor da obra que foi resenhada e não do autor da resenha (no caso, você). Fale brevemente da vida e de algumas outras obras do escritor ou pesquisador.

Assine e identifique-se: Agora sim. No último parágrafo você escreve seu nome e fala algo como “Acadêmico do Curso de Letras da Universidade de Caxias do Sul (UCS)”

Na resenha acadêmica descritiva, os passos são exatamente os mesmos, excluindo-se o passo de número 5. Como o próprio nome já diz, a resenha descritiva apenas descreve, não expõe a opinião o resenhista.

Finalmente, na resenha temática, você fala de vários textos que tenham um assunto (tema) em comum. Os passos são um pouco mais simples:

Apresente o tema: Diga ao leitor qual é o assunto principal dos textos que serão tratados e o motivo por você ter escolhido esse assunto;

Resuma os textos: Utilize um parágrafo para cada texto, diga logo no início quem é o autor e explique o que ele diz sobre aquele assunto;

Conclua: Você acabou de explicar cada um dos textos, agora é sua vez de opinar e tentar chegar a uma conclusão sobre o tema tratado;

Mostre as fontes: Coloque as referências Bibliográficas de cada um dos textos que você usou;

Assine e identifique-se: Coloque seu nome e uma breve descrição do tipo “Acadêmico do Curso de Letras da Universidade de Caxias do Sul (UCS)”.

Conclusão


Fazer uma resenha parece muito fácil à primeira vista, mas devemos tomar muito cuidado, pois dependendo do lugar, resenhistas podem fazer um livro mofar nas prateleiras ou transformar um filme em um verdadeiro fracasso.

As resenhas são ainda, além de um ótimo guia para os apreciadores da arte em geral, uma ferramenta essencial para acadêmicos que precisam selecionar quantidades enormes de conteúdo em um tempo relativamente pequeno.

Agora é questão de colocar a mão na massa e começar a produzir suas próprias resenhas!”

Retirado de lendo.org
http://www.onlytutorials.com.br/


domingo, 27 de março de 2011

U2 Peace on Earth legendado em Português

Jan Comenius (Jan Amós Komensky)

                                                                                                                                                                              Autor de didática Magna, Comenius é o primeiro educador, no mundo ocidental, a interessar-se na relação ensino/aprendizagem, levando em conta haver diferença entre o ensinar e o aprender. É, pois, o iniciador da didática moderna.

Nascido na região da Moravia, na atual República Tcheca, Europa, em 28 de março de 1592, era de família eslava e praticante do protestantismo. Sua família seguia a seita dos Irmãos Morávios, grupo religioso inspirado nas idéias do reformista Jan Huss, da Bohemia e estreitamente ligado às Sagradas Escrituras e defensores de uma vida humilde, simples e sem ostentações. Essa educação rígida e piedosa exerceu grande influência sobre o espírito de Comenius, influenciando sua vocação para os estudos teológicos.
Tendo perdido seus pais e irmãs aos 12 anos, foi cuidado sem muito carinho por uma família de seguidores da seita dos Morávios e sua educação básica não fugiu aos padrões da época: saber ler, escrever e contar, ensinamentos aprendidos num ambiente escolar rígido, sombrio, onde a figura do professor imperava e as crianças tratadas como pequenos adultos e os conteúdos escolares infalíveis e inquestionáveis. A rispidez no trato e a prática da palmatória eram elementos básicos da "didática" escolar vigente.


O rigor da escola e a falta de carinho familiar marcaram a vida do órfão Comenius a ponto de inspirar, certamente, os princípios de uma didática que pode ser considerada revolucionária para a época, o século XVII
Ao terminar os estudos secundários, ingressa na Universidade Calvinista de Herbron, região da Alemanha, onde estuda Teologia. Adquire boa formação cultural, e uma vasta cultura enciclopédica; estreita seus laços com a religião e torna-se pastor, tendo ainda, enquanto estudante, iniciado a produção de suas primeiras obras, "Problemata Miscelânea" e "Syloge Questiorum Controversum".

Segue para Heidelberg, região da Alemanha, onde aprimora seus estudos de astronomia e matemática, retornando à Moravia, sua região natal, e se estabelece em Prerov atuando no magistério, ansioso em colocar em prática as idéias pedagógicas trazidas da Universidade.

Modifica radicalmente a forma de ensinar artes e ciências em sua escola, destacando-se rapidamente como professor.

Ordenado pastor da seita dos Morávios em 1616, aos 26 anos, muda-se para Fulnek, capital da Moravia, onde se casa, vive e tem filhos.



Região conturbada politicamente, uma rebelião motivada por disputas entre católicos e protestantes da Bohemia/Moravia é o estopim do início da Guerra dos Trinta anos.



Os exércitos espanhóis, em 1621, invadem e incendeiam Fulnek dizimando quase toda a população. Comenius perde a família - mulher e 2 filhos - na epidemia de peste que se seguiu. Perde, também, sua biblioteca e seus escritos. Muda-se para Polônia em 1628, como a maioria dos Irmãos Morávios, fugindo da perseguição religiosa. Estabelece-se em Lezno, onde retoma suas atividades de pastor e professor. Dedica-se a escritos religiosos, como forma de ajudar a levantar o ânimo de seus irmãos de seita ainda não recuperados da perseguição religiosa.

Nessa época sua fama como educador já começa a se espalhar, ganhando simpatizantes na Inglaterra, para onde vai, convidado, e onde permanece durante um ano. Visita o reino da Suécia, contratado para promover a reforma do ensino e onde permanece, entre idas e vindas, durante seis anos, após o que retorna para a Polônia

Na Suécia, é famoso seu encontro com René Decartes, fílósofo e matemático francês que lá vive sob a proteção da monarquia local.

Preocupado com um dos grandes problemas epistemológicos de seu tempo - o método - publica em 1627 a Didactica Tcheca, traduzida em 1631 para o latim como Didática Magna, considerada sua maior obra.

Em 1648, viúvo, doente e desprestigiado em sua comunidade, Comenius abandona a Polônia, estabelecendo-se em Amsterdã, cidade da Holanda, onde se casa novamente em 1649. Lá se restabelece e retorna o seu trabalho de educador e reformador social.

Prestigiado pelas autoridades holandesas, estas publicam todas as suas obras pedagógicas, muitas delas já famosas.

Comenius termina seus dias na Holanda, famoso, prestigiado e lutando, até a morte, pela fraternidade entre os povos e as igrejas.

Morre em 15 de novembro de 1670, tendo sido enterrado em Naarden, Holanda, onde foi construído um mausoléu em sua homenagem.


Em 1956, a Conferência Internacional da UNESCO em Nova Delhi (India) delibera a publicação de todas as suas obras pelo organismo e aponta Jan Comenius como um dos primeiros propagadores das idéias que inspiraram - quase trezentos anos depois - a UNESCO e sua fundação.


A pedagogia de Comenius



Comenius defendia sua pedagogia com a máxima: "Ensinar tudo a todos" sintetizando os princípios e fundamentos que permitiriam ao homem colocar-se no mundo, não apenas como um expectador, mas como um ator.

Objetivando a aproximação do homem a Deus, o objetivo central da educação para Comenius era tornar os homens bons cristãos - sábios no pensamento, dotados de verdadeira fé, capazes de praticar ações virtuosas estendendo-se a todos: ricos, pobres, mulheres, portadores de deficiências. Para ele, a didática é, ao mesmo tempo, processo e tratado: é tanto o ato de ensinar quanto a arte de ensinar.


Salientava a importância da educação formal de crianças pequenas e preconizou a criação de escolas maternais, pois assim as crianças teriam, desde muito cedo, a oportunidade de adquirir as noções elementares do que deveriam aprender mais tarde, com profundidade. Defendia a tese de que a educação deve começar pelos sentidos, pois as experiências sensoriais obtidas através dos objetos seriam internalizadas e, mais tarde, interpretadas pela razão. Compreensão, retenção e práticas consistiam a base de seu método didático e, por meio desses elementos, chegar-se-ia às três qualidades: erudição, virtude e religião, correspondendo às três faculdades que é preciso ter: intelecto, vontade e memória.



O método deve seguir os seguintes preceitos:
- tudo o que se deve saber deve ser ensinado;

- qualquer coisa que se ensine deverá ser ensinada em sua aplicação prática, no seu uso definido;

- deve ensinar-se de maneira direta e clara;

- ensinar a verdadeira natureza das coisas, partindo de suas causas;

- explicar primeiro os princípios gerais;

- ensinar as coisas em seu devido tempo;

A obra de Comenius é um paradigma do saber sobre a educação da infância e juventude, utilizando, para isso, um local privilegiado: a escola.


A Didática Magna apresenta as características fundamentais da escola moderna.



Entre elas, podemos distinguir:


- a construção da infância moderna como forma de pedagogização dessa infância por meio da escolaridade formal (até então, as crianças eram tratadas como pequenos adultos)

- uma aliança entre a família e a escola, por meio da qual a criança vai se soltando da influência da órbita familiar para a órbita escolar;
- uma forma de organização da transmissão dos saberes, baseada no método de instrução simultânea, agrupando-se os alunos; e
- a construção de um lugar de educador, de mestre, reservado aos adultos portadores de saberes legítimos.


O método de Comenius e seus fundamentos naturais:
- o fim é o mesmo: sabedoria, moral e perfeição;

- todos são dotados da mesma natureza humana, apesar de terem inteligências diversas;

- a diversidade das inteligências é tão somente um excesso ou deficiência da harmonia natural;

- o melhor momento para remediar excessos e deficiências acontece quando as inteligências são novas.


Suas obras:

Escritor prolífico, deixou mais de 200 títulos, entre os quais se destacam:

- O Labirinto do Mundo - 1623

- Didactica Tcheca - 1627

- Guia da Escola Materna - 1630

- Porta Aberta das Línguas - 1631

- Didactica Magna (versão latina de Didactica Tcheca) - 1631

- Novíssimo Método das Línguas - 1647

- O Mundo Ilustrado - 1651

- Opera Didactica Omnia Ab Anno - 1627 a 1657

- Consulta Universal Sobre o Melhoramento dos Negócios Humanos - 1657

- O anjo da Paz - 1667

- A única Coisa Necessária - 1668.

PESQUISA DO SITE http://www.conteudoescola.com.br/





















Frases e Pensamentos de Sigmund Freud



“Os judeus admiram mais o espírito do que o corpo. A escolher entre os dois, eu também colocaria em primeiro lugar a inteligência.”
           
“A inteligência é o único meio que possuímos para dominar os nossos instintos.”

           “A felicidade é um problema individual. Aqui, nenhum conselho é válido. Cada um deve procurar, por si, tornar-se feliz.”

            “A sede de conhecimento parece ser inseparável da curiosidade sexual.”
“Qualquer coisa que encoraje o crescimento de laços emocionais tem que servir contra as guerras.”

“O homem enérgico e que é bem sucedido é o que consegue transformar em realidades as fantasias do desejo.”

“Se quiseres poder suportar a vida, fica pronto para aceitar a morte.”
“A nossa civilização é em grande parte responsável pelas nossas desgraças. Seríamos muito mais felizes se a abandonássemos e retornássemos às condições primitivas.”
“É escusado sonhar que se bebe; quando a sede aperta, é preciso acordar para beber.”
“Nenhum ser humano é capaz de esconder um segredo. Se a boca se cala, falam as pontas dos dedos.”
“Como fica forte uma pessoa quando está segura de ser amada!”
“O sonho é a satisfação de que o desejo se realize.”

“O sonho representa a realização de um desejo.”

“Somos feitos de carne, mas temos de viver como se fôssemos de ferro.”

“Não posso imaginar que uma vida sem trabalho seja capaz de trazer qualquer espécie de conforto. A imaginação criadora e o trabalho para mim andam de mãos dadas; não retiro prazer de nenhuma outra coisa.”

“A religião é comparável a uma neurose da infância.”

“Somos feitos de carne, mas temos de viver como se fossemos de ferro.”

“É quase impossível conciliar as exigências do instinto sexual com as da civilização.”
“Nós poderíamos ser muito melhores se não quiséssemos ser tão bons.”

“Um homem que está livre da religião tem uma oportunidade melhor de viver uma vida mais normal e completa.”


“A ciência não é uma ilusão, mas seria uma ilusão acreditar que poderemos encontrar noutro lugar o que ela não nos pode dar.”
“O estado proíbe ao indivíduo a prática de atos infratores, não porque deseje aboli-los, mas sim porque quer monopolizá-los.”
      
“A renúncia progressiva dos instintos parece ser um dos fundamentos do desenvolvimento da civilização humana.”

     “A inteligência é o único meio que possuímos para dominar os nossos instintos.”

       “Podemos nos defender de um ataque, mas somos indefesos a um elogio.”


                  RETIRADO DO SITE  WWW. PSICOLOUCOS .COM.BR




O 'Pequeno Albert' de Watson legendado