domingo, 27 de março de 2011

U2 Peace on Earth legendado em Português

Jan Comenius (Jan Amós Komensky)

                                                                                                                                                                              Autor de didática Magna, Comenius é o primeiro educador, no mundo ocidental, a interessar-se na relação ensino/aprendizagem, levando em conta haver diferença entre o ensinar e o aprender. É, pois, o iniciador da didática moderna.

Nascido na região da Moravia, na atual República Tcheca, Europa, em 28 de março de 1592, era de família eslava e praticante do protestantismo. Sua família seguia a seita dos Irmãos Morávios, grupo religioso inspirado nas idéias do reformista Jan Huss, da Bohemia e estreitamente ligado às Sagradas Escrituras e defensores de uma vida humilde, simples e sem ostentações. Essa educação rígida e piedosa exerceu grande influência sobre o espírito de Comenius, influenciando sua vocação para os estudos teológicos.
Tendo perdido seus pais e irmãs aos 12 anos, foi cuidado sem muito carinho por uma família de seguidores da seita dos Morávios e sua educação básica não fugiu aos padrões da época: saber ler, escrever e contar, ensinamentos aprendidos num ambiente escolar rígido, sombrio, onde a figura do professor imperava e as crianças tratadas como pequenos adultos e os conteúdos escolares infalíveis e inquestionáveis. A rispidez no trato e a prática da palmatória eram elementos básicos da "didática" escolar vigente.


O rigor da escola e a falta de carinho familiar marcaram a vida do órfão Comenius a ponto de inspirar, certamente, os princípios de uma didática que pode ser considerada revolucionária para a época, o século XVII
Ao terminar os estudos secundários, ingressa na Universidade Calvinista de Herbron, região da Alemanha, onde estuda Teologia. Adquire boa formação cultural, e uma vasta cultura enciclopédica; estreita seus laços com a religião e torna-se pastor, tendo ainda, enquanto estudante, iniciado a produção de suas primeiras obras, "Problemata Miscelânea" e "Syloge Questiorum Controversum".

Segue para Heidelberg, região da Alemanha, onde aprimora seus estudos de astronomia e matemática, retornando à Moravia, sua região natal, e se estabelece em Prerov atuando no magistério, ansioso em colocar em prática as idéias pedagógicas trazidas da Universidade.

Modifica radicalmente a forma de ensinar artes e ciências em sua escola, destacando-se rapidamente como professor.

Ordenado pastor da seita dos Morávios em 1616, aos 26 anos, muda-se para Fulnek, capital da Moravia, onde se casa, vive e tem filhos.



Região conturbada politicamente, uma rebelião motivada por disputas entre católicos e protestantes da Bohemia/Moravia é o estopim do início da Guerra dos Trinta anos.



Os exércitos espanhóis, em 1621, invadem e incendeiam Fulnek dizimando quase toda a população. Comenius perde a família - mulher e 2 filhos - na epidemia de peste que se seguiu. Perde, também, sua biblioteca e seus escritos. Muda-se para Polônia em 1628, como a maioria dos Irmãos Morávios, fugindo da perseguição religiosa. Estabelece-se em Lezno, onde retoma suas atividades de pastor e professor. Dedica-se a escritos religiosos, como forma de ajudar a levantar o ânimo de seus irmãos de seita ainda não recuperados da perseguição religiosa.

Nessa época sua fama como educador já começa a se espalhar, ganhando simpatizantes na Inglaterra, para onde vai, convidado, e onde permanece durante um ano. Visita o reino da Suécia, contratado para promover a reforma do ensino e onde permanece, entre idas e vindas, durante seis anos, após o que retorna para a Polônia

Na Suécia, é famoso seu encontro com René Decartes, fílósofo e matemático francês que lá vive sob a proteção da monarquia local.

Preocupado com um dos grandes problemas epistemológicos de seu tempo - o método - publica em 1627 a Didactica Tcheca, traduzida em 1631 para o latim como Didática Magna, considerada sua maior obra.

Em 1648, viúvo, doente e desprestigiado em sua comunidade, Comenius abandona a Polônia, estabelecendo-se em Amsterdã, cidade da Holanda, onde se casa novamente em 1649. Lá se restabelece e retorna o seu trabalho de educador e reformador social.

Prestigiado pelas autoridades holandesas, estas publicam todas as suas obras pedagógicas, muitas delas já famosas.

Comenius termina seus dias na Holanda, famoso, prestigiado e lutando, até a morte, pela fraternidade entre os povos e as igrejas.

Morre em 15 de novembro de 1670, tendo sido enterrado em Naarden, Holanda, onde foi construído um mausoléu em sua homenagem.


Em 1956, a Conferência Internacional da UNESCO em Nova Delhi (India) delibera a publicação de todas as suas obras pelo organismo e aponta Jan Comenius como um dos primeiros propagadores das idéias que inspiraram - quase trezentos anos depois - a UNESCO e sua fundação.


A pedagogia de Comenius



Comenius defendia sua pedagogia com a máxima: "Ensinar tudo a todos" sintetizando os princípios e fundamentos que permitiriam ao homem colocar-se no mundo, não apenas como um expectador, mas como um ator.

Objetivando a aproximação do homem a Deus, o objetivo central da educação para Comenius era tornar os homens bons cristãos - sábios no pensamento, dotados de verdadeira fé, capazes de praticar ações virtuosas estendendo-se a todos: ricos, pobres, mulheres, portadores de deficiências. Para ele, a didática é, ao mesmo tempo, processo e tratado: é tanto o ato de ensinar quanto a arte de ensinar.


Salientava a importância da educação formal de crianças pequenas e preconizou a criação de escolas maternais, pois assim as crianças teriam, desde muito cedo, a oportunidade de adquirir as noções elementares do que deveriam aprender mais tarde, com profundidade. Defendia a tese de que a educação deve começar pelos sentidos, pois as experiências sensoriais obtidas através dos objetos seriam internalizadas e, mais tarde, interpretadas pela razão. Compreensão, retenção e práticas consistiam a base de seu método didático e, por meio desses elementos, chegar-se-ia às três qualidades: erudição, virtude e religião, correspondendo às três faculdades que é preciso ter: intelecto, vontade e memória.



O método deve seguir os seguintes preceitos:
- tudo o que se deve saber deve ser ensinado;

- qualquer coisa que se ensine deverá ser ensinada em sua aplicação prática, no seu uso definido;

- deve ensinar-se de maneira direta e clara;

- ensinar a verdadeira natureza das coisas, partindo de suas causas;

- explicar primeiro os princípios gerais;

- ensinar as coisas em seu devido tempo;

A obra de Comenius é um paradigma do saber sobre a educação da infância e juventude, utilizando, para isso, um local privilegiado: a escola.


A Didática Magna apresenta as características fundamentais da escola moderna.



Entre elas, podemos distinguir:


- a construção da infância moderna como forma de pedagogização dessa infância por meio da escolaridade formal (até então, as crianças eram tratadas como pequenos adultos)

- uma aliança entre a família e a escola, por meio da qual a criança vai se soltando da influência da órbita familiar para a órbita escolar;
- uma forma de organização da transmissão dos saberes, baseada no método de instrução simultânea, agrupando-se os alunos; e
- a construção de um lugar de educador, de mestre, reservado aos adultos portadores de saberes legítimos.


O método de Comenius e seus fundamentos naturais:
- o fim é o mesmo: sabedoria, moral e perfeição;

- todos são dotados da mesma natureza humana, apesar de terem inteligências diversas;

- a diversidade das inteligências é tão somente um excesso ou deficiência da harmonia natural;

- o melhor momento para remediar excessos e deficiências acontece quando as inteligências são novas.


Suas obras:

Escritor prolífico, deixou mais de 200 títulos, entre os quais se destacam:

- O Labirinto do Mundo - 1623

- Didactica Tcheca - 1627

- Guia da Escola Materna - 1630

- Porta Aberta das Línguas - 1631

- Didactica Magna (versão latina de Didactica Tcheca) - 1631

- Novíssimo Método das Línguas - 1647

- O Mundo Ilustrado - 1651

- Opera Didactica Omnia Ab Anno - 1627 a 1657

- Consulta Universal Sobre o Melhoramento dos Negócios Humanos - 1657

- O anjo da Paz - 1667

- A única Coisa Necessária - 1668.

PESQUISA DO SITE http://www.conteudoescola.com.br/





















Frases e Pensamentos de Sigmund Freud



“Os judeus admiram mais o espírito do que o corpo. A escolher entre os dois, eu também colocaria em primeiro lugar a inteligência.”
           
“A inteligência é o único meio que possuímos para dominar os nossos instintos.”

           “A felicidade é um problema individual. Aqui, nenhum conselho é válido. Cada um deve procurar, por si, tornar-se feliz.”

            “A sede de conhecimento parece ser inseparável da curiosidade sexual.”
“Qualquer coisa que encoraje o crescimento de laços emocionais tem que servir contra as guerras.”

“O homem enérgico e que é bem sucedido é o que consegue transformar em realidades as fantasias do desejo.”

“Se quiseres poder suportar a vida, fica pronto para aceitar a morte.”
“A nossa civilização é em grande parte responsável pelas nossas desgraças. Seríamos muito mais felizes se a abandonássemos e retornássemos às condições primitivas.”
“É escusado sonhar que se bebe; quando a sede aperta, é preciso acordar para beber.”
“Nenhum ser humano é capaz de esconder um segredo. Se a boca se cala, falam as pontas dos dedos.”
“Como fica forte uma pessoa quando está segura de ser amada!”
“O sonho é a satisfação de que o desejo se realize.”

“O sonho representa a realização de um desejo.”

“Somos feitos de carne, mas temos de viver como se fôssemos de ferro.”

“Não posso imaginar que uma vida sem trabalho seja capaz de trazer qualquer espécie de conforto. A imaginação criadora e o trabalho para mim andam de mãos dadas; não retiro prazer de nenhuma outra coisa.”

“A religião é comparável a uma neurose da infância.”

“Somos feitos de carne, mas temos de viver como se fossemos de ferro.”

“É quase impossível conciliar as exigências do instinto sexual com as da civilização.”
“Nós poderíamos ser muito melhores se não quiséssemos ser tão bons.”

“Um homem que está livre da religião tem uma oportunidade melhor de viver uma vida mais normal e completa.”


“A ciência não é uma ilusão, mas seria uma ilusão acreditar que poderemos encontrar noutro lugar o que ela não nos pode dar.”
“O estado proíbe ao indivíduo a prática de atos infratores, não porque deseje aboli-los, mas sim porque quer monopolizá-los.”
      
“A renúncia progressiva dos instintos parece ser um dos fundamentos do desenvolvimento da civilização humana.”

     “A inteligência é o único meio que possuímos para dominar os nossos instintos.”

       “Podemos nos defender de um ataque, mas somos indefesos a um elogio.”


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O 'Pequeno Albert' de Watson legendado