TERÇA-FEIRA, 6 DE JULHO DE 2010
A importância do uso das imagens em Educação a Distância-EAD, associadas a textos impressos.
Por Solange de Souza
Imagem fonte: senado.gov.br
Acreditamos que o uso da imagem tem um papel importante na instrumentalização do conhecimento.
Segundo Serpa (2004), “a invasão da imagem em todas as atividades humanas foi conseqüência das tecnologias desenvolvidas e utilizadas nos estudos da Física desde o início do século XX”.
Portanto, a imagem constituiu-se no paradigma mais significativo para o desenvolvimento do conhecimento no século XX.
As mais diversas áreas da ciência moderna baseiam seus estudos nas imagens obtidas, quer por um telescópio ou sonda espacial, quer por microscópios eletrônicos.
No mundo digitalizado em que vivemos atualmente, precisamos nos adaptar a novos suportes e portadores de textos e a utilização de imagens tem um papel importante nessa adaptação.
O texto escrito na rede exige do usuário/leitor uma rapidez na apreensão informativa quase próxima a leitura dinâmica (NICOLA, 2004, p.40).
Dentre os novos suportes a que se refere Nicola, está o hipertexto - termo que remete a um texto em formato digital, ao qual agrega-se outro conjunto de informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links.
A imagem não é linear, e talvez por esse motivo tenha se adequado tão bem ao ambiente hipertextual, pois “a imagem não é sintática, mas paratáxica, ou seja, apresenta seus elementos em um mesmo plano” (TENÓRIO, 1998, p.127).
Portanto, imagens são elementos que falam e ocultam muita informação, que podem ser inseridas como extensão ou complemente de conteúdos a serem estudados por alunos de cursos a distancia, que muitas vezes necessitam dinamizar seu tempo de estudo.
Não se trata aqui de fazer apologia ao uso indiscriminado de imagens para ilustrar materiais didáticos, especialmente em EAD, pura e simplesmente. Trata de uma tentativa de chamar a atenção para o quanto elas (as imagens) podem colaborar para a aquisição de conhecimento e apreensão de conteúdos, quando são integradas aos textos e contextualizadas no ambiente de aprendizagem.
Para Lévy “pela palavra não atingimos mais que uma pequena parte do mundo sensorial daquele a que nos dirigimos” (1998, p.29), o que é perfeitamente possível fazer quando combinamos as palavras a sons, cores, animações e imagens disponíveis no ambiente hipertextual.
Como somos frutos de uma cultura alfabética, muitas vezes, tentamos “ler” a imagem da mesma forma como lemos os textos escritos. Buscamos decompor suas estruturas, identificar o seu significado (CAROLEI, 2004) e apesar de imersos em uma cultura imagética, não nos demos conta de que a imagem prestase a percepção e não a leitura.
E como a escola geralmente tenta educar pessoas que sejam alfabetizadas verbalmente e nãovisualmente, acaba por criar uma legião de analfabetos visuais.
A rede mundial de computadores é acessada diariamente por usuários que dominam os mais variados idiomas interessados nos mais diversos assuntos e informações.
Sendo assim, utilizando cones e imagens associadas aos textos, teremos possibilidade de atingir um número muito maior de leitores, da mesma maneira, em cursos disponibilizados via Internet, denominados Educação a Distância, existe a necessidade de se associar o uso da imagem ao material impresso disponibilizado para os cursistas, a fim de atingir nossos objetivos educacionais ao maior número possível de alunos cursistas.
Como a imagem é universal, acreditamos num conhecimento também universal que possa ser disseminado via EAD, através do uso contextualizado de imagens significativas, que se integradas ao material impresso disponibilizado ao aluno, motivará o leitor e propiciará a construção do conhecimento e a valorização da leitura de imagens como parte importante do processo de aquisição de saberes pertinentes a qualquer área de conhecimento.
Imagem fonte: senado.gov.br
Acreditamos que o uso da imagem tem um papel importante na instrumentalização do conhecimento.
Segundo Serpa (2004), “a invasão da imagem em todas as atividades humanas foi conseqüência das tecnologias desenvolvidas e utilizadas nos estudos da Física desde o início do século XX”.
Portanto, a imagem constituiu-se no paradigma mais significativo para o desenvolvimento do conhecimento no século XX.
As mais diversas áreas da ciência moderna baseiam seus estudos nas imagens obtidas, quer por um telescópio ou sonda espacial, quer por microscópios eletrônicos.
No mundo digitalizado em que vivemos atualmente, precisamos nos adaptar a novos suportes e portadores de textos e a utilização de imagens tem um papel importante nessa adaptação.
O texto escrito na rede exige do usuário/leitor uma rapidez na apreensão informativa quase próxima a leitura dinâmica (NICOLA, 2004, p.40).
Dentre os novos suportes a que se refere Nicola, está o hipertexto - termo que remete a um texto em formato digital, ao qual agrega-se outro conjunto de informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links.
A imagem não é linear, e talvez por esse motivo tenha se adequado tão bem ao ambiente hipertextual, pois “a imagem não é sintática, mas paratáxica, ou seja, apresenta seus elementos em um mesmo plano” (TENÓRIO, 1998, p.127).
Portanto, imagens são elementos que falam e ocultam muita informação, que podem ser inseridas como extensão ou complemente de conteúdos a serem estudados por alunos de cursos a distancia, que muitas vezes necessitam dinamizar seu tempo de estudo.
Não se trata aqui de fazer apologia ao uso indiscriminado de imagens para ilustrar materiais didáticos, especialmente em EAD, pura e simplesmente. Trata de uma tentativa de chamar a atenção para o quanto elas (as imagens) podem colaborar para a aquisição de conhecimento e apreensão de conteúdos, quando são integradas aos textos e contextualizadas no ambiente de aprendizagem.
Para Lévy “pela palavra não atingimos mais que uma pequena parte do mundo sensorial daquele a que nos dirigimos” (1998, p.29), o que é perfeitamente possível fazer quando combinamos as palavras a sons, cores, animações e imagens disponíveis no ambiente hipertextual.
Como somos frutos de uma cultura alfabética, muitas vezes, tentamos “ler” a imagem da mesma forma como lemos os textos escritos. Buscamos decompor suas estruturas, identificar o seu significado (CAROLEI, 2004) e apesar de imersos em uma cultura imagética, não nos demos conta de que a imagem prestase a percepção e não a leitura.
E como a escola geralmente tenta educar pessoas que sejam alfabetizadas verbalmente e nãovisualmente, acaba por criar uma legião de analfabetos visuais.
A rede mundial de computadores é acessada diariamente por usuários que dominam os mais variados idiomas interessados nos mais diversos assuntos e informações.
Sendo assim, utilizando cones e imagens associadas aos textos, teremos possibilidade de atingir um número muito maior de leitores, da mesma maneira, em cursos disponibilizados via Internet, denominados Educação a Distância, existe a necessidade de se associar o uso da imagem ao material impresso disponibilizado para os cursistas, a fim de atingir nossos objetivos educacionais ao maior número possível de alunos cursistas.
Como a imagem é universal, acreditamos num conhecimento também universal que possa ser disseminado via EAD, através do uso contextualizado de imagens significativas, que se integradas ao material impresso disponibilizado ao aluno, motivará o leitor e propiciará a construção do conhecimento e a valorização da leitura de imagens como parte importante do processo de aquisição de saberes pertinentes a qualquer área de conhecimento.
CAROLEI, P. Aprender por imagens ou conceitos. In: Curso Texto e Hipertexto, 2004.
LÉVY, P. A ideografia dinâmica: rumo a uma imaginação artificial? São Paulo: Edições Loyola, 1998.
NICOLA, R. Cibersociedade: quem é você no mundo on-line. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2004.
SERPA, F.P. A imagem como paradigma. Rascunho digital. Salvador. Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia, 2004.
TENÓRIO, R.M. Cérebros e computadores: a complexidade analógico-digital na informática e na educação. São Paulo: Escrituras Editora, 1998.
LÉVY, P. A ideografia dinâmica: rumo a uma imaginação artificial? São Paulo: Edições Loyola, 1998.
NICOLA, R. Cibersociedade: quem é você no mundo on-line. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2004.
SERPA, F.P. A imagem como paradigma. Rascunho digital. Salvador. Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia, 2004.
TENÓRIO, R.M. Cérebros e computadores: a complexidade analógico-digital na informática e na educação. São Paulo: Escrituras Editora, 1998.
www.planetaeducação.com.br/. acesso em 06.07.2010.
www.wikipedia.org/wiki/Hipertexto. acesso em 06.07.2010.
www.wikipedia.org/wiki/Hipertexto. acesso em 06.07.2010.
www.senado.gov.br/. acesso em 06.07.2010.
QUARTA-FEIRA, 23 DE SETEMBRO DE 2009
as concepções da educação e do currículo definem também os modelos de avaliação a serem adotados.
Em primeiro lugar precisamos entender que avaliação tem que ser entendida como processo e não como produto. Se partirmos desta concepção, boa parte dos problemas que enfrentamos ao avaliarmos alunos e cursos deixará de existir. O aluno precisa saber como, em que momento, e com que objetivo está sendo avaliado, ao longo do processo de aprendizagem.
Assim, pressupomos que avaliação é mais que um conjunto de tarefas focadas num produto final, que seria a nota ou promoção do educando, mas uma tarefa que oferecerá bases para reflexões reorientadoras da aprendizagem dos mesmos, levando em consideração o que se propõe trabalhar, no currículo.
Neste sentido, as concepções de educação e currículo é que definirão e orientarão as escolhas das práticas educativas e avaliativas. “Mas é importante observar que esta ampla definição pode adotar variadas matizes e as mais variadas formas de acordo com as diferentes concepções de aprendizagem que orientam o currículo. Melhor dizendo: segundo o que se entenda por aprender e ensinar, o conceito de currículo varia como também varia a estrutura sobre a qual é organizado”. (Davini, 1994).
Assim, por exemplo, uma concepção de educação mais democrática irá priorizar uma avaliação mais inclusiva, participativa, mediadora, de construção com o coletivo, como as que vivenciamos na EAD, ao passo que, uma concepção mais conservadora priorizará uma avaliação classificatória e excludente, confundindo avaliar com medir, como normalmente temos visto em nossas instituições escolares, principalmente na Educação Básica. Portanto, vemos que as atividades de avaliação nada mais são que o retrato das concepções de educação e currículo que temos, constituindo um meio para a aquisição das competências específicas e transversais nelas expressas.
Foi só uma reflexão...Fica ae uma sementinha;-)
Solange.
Assim, pressupomos que avaliação é mais que um conjunto de tarefas focadas num produto final, que seria a nota ou promoção do educando, mas uma tarefa que oferecerá bases para reflexões reorientadoras da aprendizagem dos mesmos, levando em consideração o que se propõe trabalhar, no currículo.
Neste sentido, as concepções de educação e currículo é que definirão e orientarão as escolhas das práticas educativas e avaliativas. “Mas é importante observar que esta ampla definição pode adotar variadas matizes e as mais variadas formas de acordo com as diferentes concepções de aprendizagem que orientam o currículo. Melhor dizendo: segundo o que se entenda por aprender e ensinar, o conceito de currículo varia como também varia a estrutura sobre a qual é organizado”. (Davini, 1994).
Assim, por exemplo, uma concepção de educação mais democrática irá priorizar uma avaliação mais inclusiva, participativa, mediadora, de construção com o coletivo, como as que vivenciamos na EAD, ao passo que, uma concepção mais conservadora priorizará uma avaliação classificatória e excludente, confundindo avaliar com medir, como normalmente temos visto em nossas instituições escolares, principalmente na Educação Básica. Portanto, vemos que as atividades de avaliação nada mais são que o retrato das concepções de educação e currículo que temos, constituindo um meio para a aquisição das competências específicas e transversais nelas expressas.
Foi só uma reflexão...Fica ae uma sementinha;-)
Solange.
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